No novo filme sobre a pandemia, “Songbird”, produzido por Michael Bay, os smartphones agem como informantes que denunciam as pessoas ao governo.
Em fevereiro deste ano, uma coalizão da Big Tech e grandes empresas de mídia está promovendo uma nova tecnologia que pode transformar o smartphone ou o computador em um informante. Tudo criado em um dispositivo com um chip de computador pode ser rastreado até o autor. Tudo. Cada postagem, cada foto e cada vídeo terão a assinatura digital do criador.
Esta é a ideia da Coalizão pela Proveniência e Autenticidade do Conteúdo (Coalition for Content Provenance and Authenticity) e tem o apoio dos maiores nomes em tecnologia e mídia do establishment.
A projeção está sendo aplaudida como uma forma de erradicar a ‘desinformação’ na internet. E é a Big Tech quem decidirá o que é desinformação, além de que terá as ferramentas para punir a pessoa por trás disso.
Allum Bokhari, um escritor do Breitbart e autor do livro #DELETED: Batalha da Big Tech para Apagar o Movimento Trump e Roubar a Eleição, disse: “Não é uma má ideia rastrear informações que são falsas, enganosas ou ilusórias. O problema é quem você vai colocar no comando disso? As pessoas que foram encarregadas disso nos últimos quatro anos, empresas do Vale do Silício, abusaram desse poder para reprimir informações e pontos de vista que elas não gostam. Elas podem usar isso como uma ferramenta de interferência política.”
Este novo projeto também pode ajudar a mídia do establishment, que vem perdendo audiência e dinheiro, ao censurar a mídia alternativa nas plataformas digitais.
“Toda a mídia, todo o establishment está a bordo da repressão à chamada ‘desinformação’. É como eles censuraram a internet nos últimos quatro anos”, disse Bokhari.
Até o momento, a Coalizão pela Proveniência e Autenticidade do Conteúdo não esclareceu ao público se essa nova tecnologia teria algum tipo de cláusula de exclusão ou salvaguarda para evitar que fosse utilizada como arma contra a liberdade de expressão.