A governo federal, por meio Caixa Econômica Federal (CEF), começará a pagar nesta sexta-feira (10) o Auxílio Brasil para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 1.
O pagamento da benesse foi possível graças a uma medida provisória (MP) publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), no último dia 7, que antecipou o que antes estava previsto para 2022.
O instrumento criou um benefício de caráter extraordinário que complementa as parcelas já previstas do Auxílio Brasil para o valor de R$ 400. Ou seja, cada família receberá, no mínimo, R$ 400.
Segundo o Ministério da Cidadania, do total de 14,5 milhões de famílias atendidas em novembro pelo novo programa social do governo federal, 13 milhões recebiam menos de R$ 400. Em novembro, o valor médio do Auxílio Brasil foi R$ 224,41.
Calendário
As datas de pagamento seguem o modelo do antigo Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.
Em dezembro, em função do feriado de Natal, os pagamentos vão até 23, com a antecipação do calendário regular em uma semana.
NIS final 1 — 10 de dezembro
NIS final 2 — 13 de dezembro
NIS final 3 — 14 de dezembro
NIS final 4 — 15 de dezembro
NIS final 5 — 16 de dezembro
NIS final 6 — 17 de dezembro
NIS final 7 — 20 de dezembro
NIS final 8 — 21 de dezembro
NIS final 9 — 22 de dezembro
NIS final 0 — 23 de dezembro
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido especificamente para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
O novo programa social tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.
Podem receber o Auxílio Brasil as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.