Imagem: Polícia Militar/MG/AP
A Justiça Federal em Juiz de Fora (MG) determinou na tarde desta sexta-feira (7) a prisão preventiva de Adélio Bispo de Oliveira e a transferência dele para um presídio federal de segurança máxima. Ele foi preso em flagrante e confessou ter sido o autor da tentativa de homicídio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), ontem. O homem será transferido para o presídio federal de Campo Grande (MS).
A decisão sobre a transferência para penitenciária federal será enviada ao Ministério da Justiça –a definição do local caberá ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional), órgão da pasta.
A decisão da juíza Patrícia Alencar foi confirmada pelo deputado federal Fernando Francischini (PSL), que participou da audiência de custódia, realizada na sede da Justiça Federal em Juiz de Fora, como representante de Bolsonaro.
Segundo o parlamentar, não houve contestação do MPF (Ministério Público Federal) em relação ao pedido da Polícia Federal de decretação da prisão preventiva e da transferência para o sistema penitenciário federal. A própria defesa de Oliveira teria concordado com as alegações.
O MPF também concordou com o enquadramento pela Lei de Segurança Nacional.
De acordo com Francischini, a permanência de Oliveira no sistema carcerário mineiro poderia oferecer risco à sua integridade física. A juíza federal que presidiu a audiência e os representantes do MPF e da defesa do agressor não conversaram com a imprensa.
Bolsonaro foi esfaqueado durante atividade de campanha no centro de Juiz de Fora, na quinta-feira (6 de setembro), e chegou em estado considerado gravíssimo no Hospital Santa Casa de Misericórdia. Os médicos precisaram conter uma hemorragia interna para salvar a vida do deputado.