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O acesso à Internet não é sobre conforto, é um direito humano básico, de acordo com a ONU. Um direito constantemente violado. A ONG Access Now, que defende o acesso aberto à Internet, estima que em 2016 mais de 50 cortes deliberados ocorreram em todo o mundo. Este número duplicou em comparação com 2015.
O cartão de liberdade na Internet de acordo com a Freedom House.
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— Freedom House (@freedomhouse) July 2, 2018
No continente asiático, a China, “a grande muralha da Internet”, que possui o mais complexo sistema de censura.
Segundo a ONG Freedom House, é o pior país em termos de direitos na Internet. À vista dessa organização: legislação recente que pune sete anos de prisão a circulação de rumores nas redes sociais.
Na Coréia do Norte, esse recurso tão desejada é uma realidade. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas lembra que, neste país, apenas um punhado de poderosos pode se conectar à rede global.
Métodos antigos e novas ferramentas
Na América Latina, Cuba ganha o prêmio de censura na Internet. Esse não é um desafio real, já que o acesso já é muito limitado, devido à implantação da rede indigente. Twitter funciona mal ou não em todos os momentos. Apenas 25% dos cubanos usam esse serviço.
Na Bolívia, casos de censura na Internet são raros. No entanto, o país votou contra a resolução da ONU permitindo que o acesso à web se torne um direito fundamental.
Na Venezuela, por outro lado, os usuários da Internet enfrentam três grandes dificuldades: a conexão lenta, a censura da mídia internacional on-line, em nome da “estabilidade da pátria” e a falta de pluralidade . Muitos meios de comunicação estão sob controle do estado. Além disso, alguns observadores suspeitam que o governo venezuelano foi responsável pelo colapso da rede durante as eleições parlamentares de dezembro de 2015 . Neste país, 40% dos habitantes não têm acesso à Internet.
Redes sociais a serviço da censura
Enquanto em vários países essas redes são alvo da legislação liberticida, elas também podem ser cúmplices. De acordo com Repórteres Sem Fronteiras, o Facebook está fazendo parcerias com alguns países – como a Síria e a Turquia – para suprimir o conteúdo jornalístico.
O Twitter, por sua vez, usa sua ferramenta de gerenciamento de conteúdo [para proibir] o acesso a uma conta ou a um tweet.