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"Apaga tudo", disse Flordelis a filho antes de jogar celular de pastor no mar

Os depoimentos dos filhos da deputada federal Flordelis dos Santos Souza contradizem a versão da pastora, de que ela não viu mais o celular do pastor Anderson do Carmo após o crime e não sabia do paradeiro do aparelho.

O telefone da vítima até hoje não foi localizado pela Delegacia de Homicídio de Niterói e São Gonçalo.

No dia 24 de julho, um dos filhos adotivos de Flordelis, Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Misael, declarou aos investigadores que esteve com a mãe três dias antes do crime.

De acordo com ele, durante uma reunião no quarto da mãe, ela escreveu em um caderno os dizeres: “Nós quebramos o celular do Niel e jogamos na ponte Rio-Niterói.

Niel era o apelido de Anderson na família.

Ainda de acordo com o relato, o caderno passou pelas mãos de sua esposa, Luana, e de Daniel dos Santos, seu irmão.

Misael revelou ainda que teve acesso ao telefone no celular do pai no dia seguinte ao crime.

Segundo ele, o aparelho estava com o motorista da mãe, Marcio da Costa Paulo, conhecido como Buba.

Buba teria dito que entregaria o celular para Flordelis.

O também pastor e filho de Flordelis, Luan Santos, confirmou a versão de Misael e disse à polícia ter visto o momento em que Buba chegou à casa de Flordelis com o telefone na mão.

Buba prestou depoimento no último dia 26.

Em sua fala, ele confirmou que ficou com o celular de Anderson, mas não revelou o que fez com o aparelho.