Israelenses e palestinos aguardam o plano de paz chamado de “Acordo do Século para o Oriente Médio” do governo Trump.
De acordo com analistas, a revelação deste plano ocorrerá somente após as eleições israelenses de 9 de abril, na qual Benjamin Netanyahu concorre a reeleição. Entretanto, há um forte argumento de que o plano de paz deve ser compartilhado imediatamente.
“O tempo politicamente nunca está maduro no Oriente Médio”, diz Gilead Sher, um ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro Ehud Barak e um importante negociador de paz israelense. “Se o plano estiver pronto, vamos ouvi-lo, sem quaisquer cálculos sobre se ele apoia ou não essa agenda do partido.”
Em uma conversa com o The Jerusalem Report, Sher, Ami Ayalon e Orni Petruschka – co-fundadores da ONG israelense, Blue White Future – explicam que um plano de paz equilibrado poderia oferecer esperança tanto para israelenses quanto para palestinos. Também poderia desempenhar um papel fundamental na restauração da influência cada vez menor dos Estados Unidos no Oriente Médio e no resto da arena internacional e permitir que uma coalizão de moderados regionais restrinja o Irã.