Por Portas Abertas
O calendário do Brasil é marcado por uma data especial em 7 de janeiro: o Dia da Liberdade de Culto. A primeira lei nesse sentido foi assinada pelo presidente Marechal Deodoro da Fonseca em 1890. Na Constituição brasileira de 1988, o artigo 5 trata do assunto: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.
Na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), o artigo 18 prevê a qualquer pessoa o direito de escolher uma fé e segui-la. “Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.”
Mas esse direito não é respeitado em todos os países. A Portas Abertas trabalha para que cristãos que enfrentam perseguição por seguir Cristo tenham esse benefício garantido. O pastor Wang Yi é um exemplo na China. Ele foi condenado a nove anos de prisão por “subversão do poder estatal”; isso aconteceu porque ele era um dos líderes de uma igreja clandestina, que não se amoldava aos padrões exigidos pelo Estado comunista.
Já no Oriente Médio é comum que o islamismo seja a religião oficial de muitos países. Pregar sobre Cristo na região é proibido e a mudança de religião pode ser punida com a prisão e até a morte. Por isso, se alguém deseja levar Bíblias para lá, deve fazer em total sigilo. John* é um cristão que correu os riscos de propagar o evangelho na região. Ele foi preso por causa da literatura cristã que carregava na bagagem. Mas mesmo na prisão, compartilhou sobre Jesus com um policial e, para a surpresa dele, a autoridade reconheceu Cristo como salvador.
*Nomes alterados por segurança.
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Muitos cristãos em todo mundo enfrentam perseguição por causa da fé em Jesus. Como resposta às necessidades deles, a Portas Abertas promove campanhas de treinamento e discipulado, distribuição de Bíblias e literatura cristã, assistência jurídica e médica, e ajuda socioeconômica. Conheça os projetos e contribua para o fortalecimento de irmãos e irmãs da Igreja Perseguida.