No próximo domingo, 31 de março, ocorrerá em 10 cinemas do Brasil a pré-estreia do documentário “1964: O Brasil entre armas e livros”.
De acordo com o Brasil Paralelo, responsável pelo conteúdo e produção do longa-metragem, o material tem o objetivo de mostrar o outro lado do Regime Militar que, segundo eles, abordará ‘verdades nunca antes contadas’.
Pelo Twitter, o deputado federal e filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), confirmou presença na estreia do documentário, que será lançado no mesmo dia em que João Goulart foi deposto pelo Congresso.
Em declaração exclusiva ao Conexão Política, o parlamentar afirmou que a obra tem muita importância, principalmente para mostrar fatos que nunca vieram à luz no Brasil.
“A quem interessa que esses fatos se mantenham na escuridão? É claro que é o pessoal da esquerda. Porque a esquerda reescreveu o período 64 até 85, pousando de vítima e nunca falando dos crimes que cometeram, como o sequestro de aeronaves, sequestro do embaixador americano, latrocínios assassinatos”, disse.
Para Eduardo Bolsonaro, os “revolucionários” da época eram, na verdade, terroristas.
“Em todos esses grupos armados, eles sempre tinham os seus estatutos para o objetivo final, que era transformar o brasil numa ditadura do proletariado, num sistema igual ao cubano. Enquanto que, do outro lado, os militares estavam atendendo os anseios populares”.
O parlamentar também afirmou que, durante o regime militar, o direito de ir e vir era garantido.
“Era uma época de pleno emprego. Inclusive, o próprio Lula chegou a dizer na época, em vídeo, que na década de 70 a população estava na fila para assinar carteira de trabalho numa fábrica e que, se desse bobeira, passava o ônibus da concorrência e levava todos os trabalhadores para a empresa. A mão de obra era disputada”.
Ele ainda destacou o avanço econômico durante o período dos militares:
“Este foi o período durante 20 anos que o Brasil saltou da 48ª para a 8ª economia do mundo. Então, é bom resgatar esse período histórico e aproveitar também que existem muitas pessoas que viveram esse período e podem contar a verdade como ocorre no filme”, finalizou.
Estreando nos cinemas com obra-filme, o Brasil Paralelo traz um revisionismo histórico sobre o regime que durou 21 anos no país.
A produção do Brasil Paralelo será disponibilizada de maneira gratuita na internet a partir do dia 02 de abril.
Em grande parte do país, onde o evento será realizado, os ingressos já estão esgotados.
O longa conta com a participação de William Waack, Rafael Nogueira, Olavo de Carvalho, Luis Felipe Pondé, Luiz Philippe de Órleans e Bragança entre outros, que manifestam abertamente seu viés conservador.
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