A Secretaria de Estado da Saúde informou na noite de sexta-feira (17) que as análises técnicas apontaram que “não é a vacina a causa provável do óbito” de uma adolescente de 16 anos sete dias depois de ter sido vacinada contra a Covid-19.
A causa provável, de acordo com o governo paulista, foi atribuída ao diagnóstico de doença autoimune, denominada “Púrpura Trombótica Trombocitopênica” e identificada com base no quadro clínico e em exames complementares.
Segundo a nota oficial, a “PTT é uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há como atribuir relação causal entre PTT e a vacina contra Covid de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer”.
A análise, conforme o texto veiculado pela gestão estadual, foi feita de forma conjunta por 70 profissionais reunidos pela Coordenadoria de Controle de Doenças e do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).
“As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, declarou o infectologista do CVE, Eder Gatti, que coordenou a apuração.