A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) declarou nesta quinta-feira (16) que irá investigar suspeitas de reações adversas graves da vacina da Pfizer em adolescentes.
A medida ocorre após o órgão ter sido informado sobre o caso de uma jovem de 16 anos que morreu após ter recebido a substância, no início deste mês.
A agência ressalta que, pelo menos por enquanto, não há “relação causal definida entre este caso e administração da vacina”.
“Os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal”, diz a nota oficial.
Em comunicado, a Anvisa reafirma os termos da aprovação do imunizante da farmacêutica americana, que foi chancelada para esse público no mês de junho.
“Com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas”, frisou.
A manifestação do órgão regulador ocorre depois de o Ministério da Saúde voltar atrás na recomendação da vacinação de adolescentes com doses da Pfizer em razão de “possível evento adverso grave”.
Mais cedo, em entrevista coletiva, o ministro Marcelo Queiroga criticou a antecipação da imunização para menores de 18 anos por estados e municípios ao dizer que isso atrapalha o cronograma do Programa Nacional de Imunizações (PNI).