O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi novamente denunciado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Desta vez, ele é apontado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo como chefe de uma organização criminosa cujo objetivo era desviar recursos públicos.
“Nesse diapasão, a organização criminosa, somente com esse esquema ilícito de contratação de organizações sociais na área de saúde, tinha por pretensão angariar quase R$ 400 milhões de valores ilícitos, ao final de quatro anos, na medida em que objetivava cobrar 5% de propina de todos os contratos”, diz a denúncia.
A PGR pede ainda que Witzel perca o cargo de governador em definitivo e que os demais denunciados sejam condenados a pagar indenização de, pelo menos, R$ 100 milhões.
Foram denunciados à Justiça, além de Witzel:
Helena Witzel, primeira-dama;
pastor Everaldo Pereira, presidente nacional do PSC;
Edmar Santos, ex-secretário de Saúde;
Lucas Tristão, ex-secretário Desenvolvimento Econômico;
Gothardo Netto, ex-prefeito de Volta Redonda;
Edson Torres, empresário;
Victor Hugo Barroso, doleiro;
Nilo Francisco da Silva Filho;
Cláudio Marcelo Santos Silva;
José Carlos de Mel;
Carlos Frederico Loretti da Silveira;