O ativista pró-vida João Pedro Pugina condenou a disseminação de desinformação propagada por grupos de esquerda e extrema-esquerda, incluindo aliados da base do governo Lula, sobre o Projeto de Lei 1.904/24, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio.
“É necessário acelerar a aprovação do PL 1.904/24, mas isso não deve ser o único foco. O Congresso deve também promover a tramitação de outros projetos de lei que assegurem todos os direitos do nascituro e da gestante”, afirma Pugina.
Eis a íntegra da fala do ativista sobre o tema:
“Estamos tratando de consequências frequentemente ignoradas. Se a esquerda estivesse genuinamente preocupada com a saúde, não ocultaria que o aborto está associado a um aumento de 34% nas chances de desenvolver transtornos de ansiedade; 37% de depressão; 100% de aumento no risco de abuso de álcool; 220% no uso de maconha; e 155% mais chances de suicídio. Estes dados são de um estudo divulgado pelo jornal britânico Daily Mail, que concluiu que o aborto pode aumentar significativamente as chances de a mulher cometer suicídio e desenvolver uma série de problemas mentais.
O número de abortos realizados apenas em 2022 é mais de seis vezes superior ao total de mortes por Covid-19. No entanto, não se vê nenhuma manifestação da esquerda contra isso. Ou seja, mais crianças foram abortadas do que pessoas morreram de Covid durante todos os anos da pandemia. Isso representa o auge da hipocrisia. O aborto é, de fato, um holocausto silencioso.
Quantas histórias são interrompidas pelo aborto? É possível imaginar o futebol sem Cristiano Ronaldo? A televisão sem o personagem Chaves? A música sem Andrea Bocelli? O desenvolvimento tecnológico sem Steve Jobs? A ciência sem Albert Einstein? Estas são algumas das personalidades que quase foram abortadas. A pergunta que permanece é: quantos Ronaldos, Jobs, Einsteins e tantos outros gênios foram ceifados sem ter a mínima chance de existir?
Não podemos permanecer em silêncio diante da possibilidade de um aborto generalizado no Brasil. Este sangue inocente não pode recair sobre nossas mãos. Devemos lamentar por todos aqueles que são removidos, pedaço por pedaço, do corpo que lhes prometia abrigo, cuidado, nutrição, amor e geração.”