O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira, 31, que vai atender a uma das reivindicações das Forças Armadas para o processo eleitoral brasileiro.
Em conjunto com técnicos militares, o TSE deve desenvolver um plano para uso de biometria de eleitores durante a avaliação de integridade, que é um processo que compõe uma das rodadas de fiscalização das urnas eletrônicas.
A Corte informou que vai fazer a verificação em caráter experimental, mas não detalhou, por ora, se a ideia será implementa ainda este ano ou não.
Conforme noticiamos, a proposta foi reforçada nesta quarta-feira, durante reunião do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, e o general Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa. Técnicos das Forças Armadas também compareceram ao encontro.
Até o presente momento, os testes de integridade aconteciam em urnas aleatórias. Elas eram levadas aos TRE’s, Tribunais Regionais Eleitorais, e a partir do acionamento dos servidores da Justiça Eleitoral os testes eram executados.
Os militares, no entanto, defendiam que o procedimento fosse aplicado em uma situação real, em determinada seção eleitoral e no momento exato da votação, com o acionamento dos próprios eleitores.
Em nota, a Corte falou da ‘possibilidade’ de um ‘projeto piloto’, no âmbito da Comissão da Transparência.
“A importância da manutenção da realização do Teste de Integridade, que ocorre desde 2002, como mecanismo eficaz de auditoria foi ressaltada por ambas as áreas técnicas, que apresentarão, em conjunto, a possibilidade de um projeto piloto complementar, utilizando a biometria de eleitores reais em algumas urnas indicadas para o referido teste, conforme sugestão das Forças Armadas no âmbito da Comissão de Transparência Eleitoral”, sustentou o TSE, em nota.