Ao contrário de Jair Bolsonaro, do PL, que costuma receber prazo de 24h e/ou 48h em decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá três dias para explicar gastos de R$ 620 mil durante a campanha eleitoral.
A área técnica do tribunal apontou falhas em cerca de oito tipos de documentações apresentadas pela chapa do petista e pediu que fossem dadas mais informações.
O documento é assinado pelo ministro Ricardo Lewandowski. Segundo ele, faltam dados, por exemplo, sobre uma despesa de R$ 196 mil com a impressão de material de campanha no segundo turno das eleições. Há, inclusive, erros na prestação de R$ 146 mil gastos com uma empresa que imprime adesivos.
— Trata-se de despesas que, pelas suas características e pela data em que foram contratadas, necessitam de comprovação adicional além da documentação fiscal, sem a qual não é possível averiguar a efetiva prestação do serviço — registrou o tribunal.
— Registra-se que o candidato deve encaminhar nova prestação de contas pelo Sistema de Prestação de Contas de Campanha Eleitoral, com status de prestação de contas final de segundo turno retificadora, contendo as correções relativas aos apontamentos desta informação, bem como apresentar mídia eletrônica com os documentos e as manifestações solicitadas — acrescentou a área técnica do TSE.
O PT, por sua vez, diz que “as dúvidas do tribunal serão respondidas no prazo dentro do processo”.
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