O agregador de pesquisas da revista britânica The Economist apontava, nesta segunda-feira (10), o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 50% das intenções dos votos válidos (quando brancos e nulos são excluídos) no 2º turno das eleições gerais.
O empate exibido pelo tabloide foi veiculado em uma matéria especial, com uma série de informações a respeito do cenário político do Brasil.
Um infográfico projetado na reportagem mostrava uma queda expressiva de Lula, enquanto Bolsonaro oscilava para cima. Com a data de 10 de outubro, o ponteiro cravava 50% para os dois postulantes.
No entanto, após uma grande repercussão, a revista voltou atrás nesta terça-feira (11), colocando números totalmente diferentes. Agora, o petista surge com 54% contra 46% do atual presidente. Os dados são os mesmos para os dias 10 e 11 de outubro, de acordo com a atualização do agregador.
A alteração chamou a atenção nas redes sociais e levou internautas a questionarem o método aplicado. “Que coisa estranha. Muito suspeito”, comentou um usuário do Twitter. “Sofreu ameaças, pressões e tiveram que mudar os resultados? Suspeito…”, indagou outro.
Ao justificar a modificação abrupta, a Economist disse que, em dias sem pesquisas, a média é calculada “extrapolando tendências em pesquisas recentes”.
— Uma versão anterior da nossa média deixou essa extrapolação muito longe das últimas pesquisas. Ajustamos a maneira como combinamos as pesquisas para evitar tais discrepâncias — alegou a revista.
Eis a íntegra dos números:
10 de outubro de 2022
11 de outubro de 2022
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