A longa lista de investigações que miram Jair Bolsonaro (PL) não está sendo capaz de afetar a força política do ex-presidente da República. Em reportagem veiculada nesta sexta-feira (9), a revista VEJA traz a seguinte manchete: ‘Escândalos não abalam popularidade de Bolsonaro’, que emenda dizendo que ‘a capacidade de resistência foi quantificada em um novo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas’.
Na matéria, são citadas as andanças do direitista pelo país, sempre acompanhadas por uma multidão de apoiadores nas ruas. Os dados desta sondagem já haviam sido antecipados pelo Conexão Política na última sexta, 2 de fevereiro. Trata-se de um estudo feito na segunda quinzena de janeiro, buscando compreender o cenário distante de 2026.
Mesmo sendo uma projeção futura, foi considerado pelo instituto medir a inclinação da população. Os números indicam um empate técnico entre Lula e Bolsonaro, dentro da margem de erro, com Lula à frente por apenas dois pontos percentuais: 43,9%% a 41,9%.
Além disso, o levantamento mostra Lula liderando em confrontos com outros possíveis candidatos. Contra Michelle Bolsonaro, o petista estaria à frente por 45% a 38%, e em relação a Tarcísio de Freitas, a vantagem seria mais ampla, com 56% a 35%. O governador de São Paulo, apesar de um desempenho inferior, tem rejeição bem menor que a de Bolsonaro e Michelle.
Outra rodada da pesquisa aponta uma grande insatisfação popular com o cenário econômico sob a atual gestão de Lula. É dito que 48% dos brasileiros admitem que “os preços subiram nos supermercados em 2023”.
Ao avaliar o resultado, o diretor do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, considera que o país continua ‘extremamente polarizado’.
“Os números mostram que o quadro político continua extremamente polarizado. Isso é bom para os dois. Por isso é que nem Lula nem Bolsonaro desceram do palanque”, declarou.