No depoimento de ontem (4) a Marcelo Bretas, Sérgio Cabral afirmou que Lula e Eduardo Paes tiveram conhecimento da compra de votos para que o Rio sediasse a Olimpíada de 2016.
De acordo com Cabral, o valor da compra de votos custou US$ 2 milhões, quantidade que garantiu a escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016.
Ainda segundo o ex-governador, nem o ex-prefeito nem o ex-presidente participaram do esquema.
Em nota, a assessoria de Lula disse: “É inverídica e sem provas a referência feita ao ex-presidente Lula pelo ex-governador Sergio Cabral”.
Palocci depõe à CPI do BNDES e diz que a caixa-preta do PT foi de R$ 500 bilhões
O ex-ministro da Antonio Palocci, que atuou durante o governo Lula, participou de uma reunia na CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nesta terça-feira (2), na Câmara dos Deputados, registra O Globo.
Em depoimento, o ‘homem de confiança de Lula’ disse que as gestões do Partido dos Trabalhadores (PT) distribuíram para empresas amigas a quantia de R$ 500 bilhões.
Palocci ainda disse apontou Lula como o principal articulador do esquema de corrupção no BNDES.
Ex-membro do Partido dos Trabalhadores, Antonio Palocci ocupou o cargo de ministro da Fazenda no governo Lula até 27 de março de 2006.
Exerceu, desde 1 de janeiro até 7 de junho de 2011, o cargo de Ministro-chefe da Casa Civil do Brasil, escolhido pela Presidente Dilma Rousseff, quando pediu demissão por denúncias de improbidade administrativa, tendo sido, mais tarde, condenado.
O repasse de R$ 300 milhões para Lula
Antonio Palocci, segundo O Globo, reiterou na CPI do BNDES “que repassou 300 milhões de reais da Odebrecht a Lula, no fim do mandato do ex-presidente.
O valor teria sido pago para que o favorecimento da empreiteira continuasse”.
Palocci – codinome Italiano – foi o operador das contas correntes de Lula – codinome Amigo – no departamento de propinas da empreiteira, registra O Antagonista.
Segundo a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, Palocci relata “pagamentos de vantagens indevidas ao Partido dos Trabalhadores, intermediado por Paulo Bernardo, no valor de R$ 64 milhões de reais, em razão do auxílio político concedido à empresa Odebrecht, no tocante ao aumento de linha de crédito junto ao BNDES para atuação da empresa nos empreendimentos existentes em Angola”.
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