Trabalhadores de aplicativos em todo o país intensificaram os protestos pelo segundo dia consecutivo em oposição à proposta de regulamentação da profissão, proposta pelo governo Lula.
Desde o início desta terça-feira, 26, mobilizações foram registradas em todos os estados brasileiros, conforme relatado pelo Conexão Política. Ontem, 25, motociclistas dedicados às entregas em Minas Gerais se reuniram em Belo Horizonte para expressar sua desaprovação.
Em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, os manifestantes entoaram coros como “se o governo taxar, os motocas vão parar” e “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”. Faixas foram erguidas, com mensagens como “Não à regulamentação, sim à liberdade de trabalho” e “Sindicato não nos representa”.
A proposta governamental, apresentada recentemente ao Congresso Nacional, estabelece limites para a jornada de trabalho nas plataformas, não ultrapassando 12 horas diárias, e determina que os trabalhadores devem cumprir pelo menos 8 horas diárias para acessar o piso salarial da categoria.
O texto foi encaminhado à Câmara dos Deputados para análise em regime de urgência. Segundo projeções do governo Lula e da equipe econômica, a medida poderia gerar uma arrecadação mensal de R$ 279 milhões das empresas afetadas pelo novo enquadramento.