A cidade do Vaticano, menor Estado soberano do mundo, informou no sábado (2) que espera receber doses suficientes da vacina contra a covid-19 nos próximos dias para inocular todos os seus trabalhadores e residentes.
Atualmente a região abriga cerca de 450 pessoas, incluindo o papa Francisco, enquanto várias centenas de seus funcionários vivem em Roma, que circunda a cidade-estado.
“É provável que as vacinas cheguem na segunda semana de janeiro em quantidade suficiente para cobrir as necessidades da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano”, afirmou um comunicado emitido pelas autoridades locais.
A Santa Sé é o órgão governante da Igreja Católica Romana que opera dentro do território do Vaticano, que afirma ter comprado um refrigerador de ultracongelamento para armazenar as doses, sugerindo que eles poderão utilizar a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, cujo armazenamento deve ser feito a cerca de 70 graus Celsius negativos.
A imunização terá início na segunda quinzena de janeiro, com prioridade para os profissionais de saúde e segurança pública, idosos e funcionários em contato frequente com o público, disse o Vaticano. As injeções serão administradas de forma voluntária.
O atual pontífice tem 84 anos e parte de um pulmão removido por uma doença quando ele era jovem na Argentina, seu país de origem, o que o tornou potencialmente vulnerável ao vírus chinês, informou a Agência Brasil.
A cidade-estado do Vaticano não informou se o papa Francisco será vacinado.