O caso André Mendonça segue rendendo novos capítulos no cenário político do país.
Escolhido a dedo pelo presidente da República, a indicação de Mendonça precisa passar pelo primeiro procedimento para ingressar na Corte, a sabatina no Senado, antes de ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), insiste em postergar a indicação. A atitude tem gerado muita polêmica, além de uma série de reveses, incluindo críticas de aliados.
A CNN Brasil chegou a veicular, inclusive, que Alcolumbre não descartava a pretensão de travar a sabatina até 2023, ano de início de um novo mandato presencial.
Possível aceleração
Nesta quinta-feira (28), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse acreditar que a sabatina de André Mendonça na CCJ da Casa deve acontecer em novembro deste ano.
De acordo com ele, o procedimento pode ser marcado para depois da COP-26, a Conferência do Clima, que irá ocorrer entre 31 de outubro e 12 de novembro.
Ex-advogado-geral da União, Mendonça foi indicado em 13 julho pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello no Supremo.