Na noite desta última segunda-feira (6), durante um jantar em sua homenagem organizado pelo ex-governador de São Paulo João Doria, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou sua intenção de deixar a política daqui a dois anos, quando encerra seu mandato no Congresso Nacional.
O evento, realizado em um bairro nobre da capital paulista, contou com a presença de aproximadamente 60 pessoas, entre empresários e políticos, incluindo o ex-presidente Michel Temer (MDB), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e caciques partidários como o presidente nacional do PSD e secretário de Governo em SP, Gilberto Kassab.
Embora Pacheco tenha expressado seu desejo de se afastar da vida política, seus aliados ainda acreditam que ele esteja planejando uma candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026, o que lança dúvidas sobre seus planos futuros.
Durante sua fala, o presidente do Senado criticou a atual polarização política no país, argumentando que ela está prejudicando o Brasil, e elogiou Doria por sua postura durante a pandemia, afirmando que ele será lembrado por seu enfrentamento à crise e pelo esforço em garantir vacinas para a população.
Ao dizer que sua atuação política é feita com base no bom senso, Rodrigo Pacheco destacou sua posição em favor do casamento gay, considerada uma pauta progressista, e da criminalização total das drogas, que é defendida pelos conservadores.