Em 2016, durante as apurações relacionadas aos casos da Operação Lava Jato e após a condução coercitiva do ex-presidente Lula da Silva (PT), o então juiz federal Sergio Moro passou a contar com uma escolta policial, depois de receber uma série de ameaças por meio de redes sociais.
A partir de janeiro de 2019, quando assumiu a pasta da Justiça e Segurança Pública, o presidente Jair Bolsonaro determinou que a Polícia Federal (PF) reforçasse a segurança do então ministro e de seus familiares, “diante de informações sobre situações de risco decorrentes do exercício do cargo”.
Após deixar o governo federal, em abril de 2020, Moro ainda obteve autorização para continuar com a escolta da PF por mais seis meses. Posteriormente, ele se mudou para os Estados Unidos, retornando ao Brasil apenas em novembro deste ano para ingressar oficialmente na política.
Agora, como integrante do Podemos, sigla pela qual deve se candidatar em 2022, o ex-juiz e ex-ministro voltará a contar com a proteção pessoal armada. A cúpula da legenda providenciará o aparato de segurança e arcará com as despesas necessárias para a proteção de seu recém-filiado.