O crescimento da rejeição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem gerado preocupação no QG de campanha do PT.
Na reta final do 2º turno, o bloco pró-Lula tem buscado uma série de ações para tentar frear a leva de desgaste da imagem do petista. Uma das apostas, inclusive, tem sido consolidar a derrotada Simone Tebet (MDB) no palanque vermelho. Além disso, os esforços continuam para tentar cativar o voto do eleitorado evangélico — tido como público decisivo.
Em relação a este último segmento, o resultado tem sido de mal a pior. Conforme noticiou este jornal digital, Jair Bolsonaro, do PL, cresceu e abriu 32 pontos de vantagem entre os que professam a fé evangélica.
Sobre o ponto de rejeição, com base no último levantamento do Ipec, o índice de eleitores que declaram não votar em Lula está crescendo desde 19 de setembro, quando o percentual era de 33%. Uma semana depois, passou para 35% e na véspera do primeiro turno, em 1º de outubro, estava em 38%. Já no segundo turno, a rejeição do ex-presidente aumentou, cravou 40% e agora está 42%.
Enquanto os números apontam tendência de alta entre aqueles que não querem o petista de jeito nenhum, o percentual de eleitores que rejeitam Bolsonaro vem caindo desde o final do mês passado.