O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) anunciou oficialmente, na última sexta-feira, a pré-candidatura de Pablo Marçal para a Prefeitura de São Paulo. Além disso, Marçal, que é coach e influenciador, foi designado como presidente de honra do partido, “em razão dos relevantes serviços que tem prestado à nação”, conforme comunicado da legenda.
Segundo a nota, durante sua pré-campanha, Marçal irá apresentar “propostas inovadoras e viáveis para enfrentar os problemas que afetam a população paulistana. Sua visão abrangente e seu compromisso com o bem-estar coletivo são pilares fundamentais de sua plataforma política”.
Pablo Marçal se filiou ao PRTB no dia 5 de abril, último dia da janela partidária, já com a intenção de disputar a Prefeitura de São Paulo. Em 28 de março, durante sua participação no programa humorístico “Fritada”, Marçal apenas sorriu quando perguntado se tinha planos de concorrer ao cargo de prefeito.
“A Tabata [Amaral, do PSB] quer ser prefeita de São Paulo. Ela vai ser só a primeira-dama do Brasil algum dia, pela analise que eu faço, mas não vai dar conta de ser prefeita de São Paulo, não. O buraco aqui é mais embaixo”, comentou Marçal no programa.
Um dia antes da filiação de Marçal, o Padre Kelmon também ingressou no PRTB com o objetivo de participar das eleições municipais. Inicialmente, ele havia declarado que concorreria a prefeito pelo PRD, partido resultante da fusão entre PTB e Patriota, sem o consentimento da nova legenda.
Quem é Pablo Marçal
Com mais de 10 milhões de seguidores no Instagram e um patrimônio avaliado em R$ 88,4 milhões, conforme declaração enviada à Justiça Eleitoral em 2022, Pablo Marçal ganhou notoriedade nas redes sociais ao ensinar lições sobre prosperidade.
Em 2022, Marçal foi pré-candidato à Presidência da República pelo Pros, mas seu nome foi retirado da disputa pelo próprio partido sem consulta prévia. Posteriormente, ele concorreu a deputado federal pela mesma sigla e chegou a ser eleito, mas sua candidatura foi anulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido à ausência de documentação necessária.
No ano passado, Marçal foi alvo de uma operação da Polícia Federal, sendo investigado por supostos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro durante a campanha. Ele nega todas as acusações.