A Polícia Federal solicitou ao ministro Alexandre de Moraes autorização para tomar o depoimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga a fala dele sobre vacina contra a Covid-19 à Aids.
A delegada Lorena Lima, que conduz a investigação, afirma que, conforme relatórios e depoimentos de testemunhas, identificou-se “a ocorrência de manipulações e distorções dos conteúdos das publicações que serviram de base para os temas propagados pelo Presidente da República”.
Um destes relatos foi o do tenente coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ligado ao chefe do Executivo federal.
Na live, Bolsonaro disse que “Relatórios oficiais do Governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rápido do que o previsto”.
“Em nenhum momento, (as publicações) mencionam a existência de que essas informações teriam sido provenientes de relatórios oficiais do governo do Reino Unido, ou, ainda, que mencionados relatórios haviam sugerido que os totalmente vacinados estariam desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rapidamente que o previsto”, pontuou a corporação.