A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou o filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Bolsonaro, pelos supostos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.
As investigações apontam que ele e o instrutor de tiro Maciel de Carvalho teriam falsificado documentos e, além disso, teriam registrado um faturamento que nunca existiu em uma empresa de eventos. Com base na suposta adulteração, eles teriam conseguido empréstimos bancários.
Em 2023, a dívida da empresa com o banco passava de R$ 360 mil. Agora, o Ministério Público vai decidir se oferece ou não denúncia à justiça. A defesa de Renan tem dito que vai se manifestar apenas nos autos do processo. Já a defesa de Maciel, sustenta ele já foi absolvido de acusações semelhantes e que, como “é um desdobramento daquele episódio”, é previsto que seja “absolvido novamente”.
Em nota, a Polícia Civil do DF confirmou a conclusão da investigação e os indiciamentos, reforçando que “o relatório final de investigação foi encaminhado ao Poder Judiciário em 8 de fevereiro de 2024”. O texto afirma ainda que o “processo continua sob sigilo, razão pela qual não serão fornecidos mais detalhes”.