Em megaoperação deflagrada na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Federal foi às ruas para prender integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções do país.
Investigações do órgão apontam que os criminosos pretendiam sequestrar e matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato, e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
Gakiya é, inclusive, o principal investigador da facção criminosa no país. Em 2018, ele solicitou a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi levado para a Penitenciária Federal de Brasília.
À época, quando ainda assumia o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Moro propôs, no chamado pacote anticrime, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.
Ao todo, cerca de 120 policiais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, sendo sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária nos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
No Twitter, o senador agradeceu “a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”. Ele falará sobre o assunto à tarde, na tribuna do Senado.