Desde que consolidou a decisão de indicar Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem enfatizado a seus auxiliares duas principais opções para sucedê-lo na pasta da Justiça e Segurança Pública.
A preferência do petista é por um perfil feminino para o cargo, sendo essa a sua principal estratégia. O nome da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), começou a ser cogitado como uma possível escolha, embora ela tenha afirmado a repórteres que ainda não foi abordada sobre o assunto.
Outra alternativa que voltou a ser considerada entre os assessores de Lula é a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). A possibilidade de escolher Gleisi foi ventilada há cerca de dois meses, quando a indicação de Dino para o STF ganhou força.
Contudo, Lula enfrenta o desafio de não ter um substituto imediato para a presidência do PT e considera Gleisi uma de suas aliadas mais confiáveis dentro do partido. Além disso, a parlamentar não possui uma relação próxima com o Judiciário nem afinidade com os temas específicos da pasta, embora seja advogada.
No cenário masculino, a opção preferida é Ricardo Lewandowski. O ex-ministro do STF de 75 anos fez parte da comitiva de empresários que acompanha o chefe do Executivo na COP-28, conferência sobre mudanças climáticas que está sendo realizada nos Emirados Árabes.