Nesta terça-feira (26), o juiz substituto do Distrito Federal, Bruno Macacari, pode decidir se o deputado federal Paulo Maluf (PP) vai permanecer no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, ou se fica em prisão domiciliar – Maluf foi condenado a cumprir pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias por usar contas no exterior para lavar dinheiro desviado da prefeitura de São Paulo entre os anos de 1993 e 1996.
Na última sexta-feira (22), o juiz Bruno Macacari negou o pedido da defesa para que o ex-prefeito de São Paulo fosse transferido para regime domiciliar, mas impôs para esta terça (26) o prazo para que documentos sobre o estado de saúde dele fossem juntados aos autos.
“Ressalto, mais uma vez, a possibilidade de revisão da presente decisão, de caráter meramente provisório , mormente após a juntada do Laudo de Perícia Médica a ser elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML), e, principalmente, das informações a serem prestadas pela equipe médica com atuação no CDP, após avaliação direta do reeducando, a serem encaminhados a este Juízo até o dia 26 de dezembro próximo”, anotou.
Maluf havia sido preso na última quarta-feira (20), em São Paulo, após determinação do ministro Edson Fachin, do STF.
Suíte para idosos na Papuda
Nesta sexta-feira(22), sob decisão do juiz substituto do DF, o deputado federal foi transferido da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Ele está em uma cela de 30 metros quadrados e com capacidade para abrigar até dez internos, na ala B, bloco 5, do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Papuda. O local é destinado a políticos, idosos, ex-policiais, além de presos com ensino superior.