Uma publicação do perfil esquerdista “Quebrando o Tabu” sobre a China está dando o que falar nas redes sociais.
No post, a página comenta sobre “altos e baixos” do período comandado pelo ditador Mao Tsé-Tung, entre 1949 e 1976.
O regime é tratado no texto como “nem mocinha nem vilã” e, ao citar qualidades, são citados exemplos como “moradia para todos”, “desemprego zero” e “estabilidade política”.
https://twitter.com/henriolliveira_/status/1478795104995491840
No entanto, como se sabe, o tirano chinês foi líder de um dos maiores morticínios da história, ao lado de Hitler, Mussolini e Stalin.
Ao mencionar o genocídio no país comunista, a “Quebrando o Tabu” se limitou a dizer que a morte de 50 a 80 milhões de pessoas foi uma “tragédia absurda”.
Por conta disso, internautas passaram a criticar o perfil, por supostamente romantizar a figura autoritária do Partido Comunista Chinês (PCC).
Voltou atrás
Após a repercussão negativa, a página excluiu a sequência de publicações sobre a China e pediu desculpas ao público.
“Nossa intenção e missão é trazer informações, promover debates e reflexões sobre diversos assuntos. Dessa vez, não funcionou e surgiram visões da audiência que nos fizeram refletir sobre o post”, escreveu.
Sobre a China: nossa intenção e missão é trazer informações, promover debates e reflexões sobre diversos assuntos. Dessa vez, não funcionou e surgiram visões da audiência que nos fizeram refletir sobre o post. Pedimos desculpas.
Erramos, vamos melhorar e aprender com vocês.— Quebrando o Tabu (@QuebrandoOTabu) January 5, 2022