No dia em que o serviço de transporte por motos da plataforma Uber foi anunciado, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), demonstrou, em suas redes sociais, ser contra a nova modalidade de transporte.
Posteriormente, a própria prefeitura se manifestou contrária à iniciativa. Embora já esteja funcionando em dezenas de municípios brasileiros, o Uber Moto poderá ter dificuldades, a depender do poder municipal, para operar na capital fluminense.
“A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes, informa que vai adotar as medidas cabíveis para impedir o uso de Uber Moto na cidade. A empresa de mobilidade lançou mais um serviço em que visa somente o lucro, sem prestar as devidas contrapartidas aos trabalhadores e órgãos públicos”, diz a nota do Executivo municipal.
A plataforma Uber se pronunciou em nota, alegando que já oferece viagens de moto desde novembro de 2020 no Brasil e, no Rio de Janeiro, a modalidade já existia na região metropolitana desde o final de 2021.
Em declaração ao g1, Paes garantiu que vai usar a força estatal a fim de proibir o Uber Moto na cidade. “Óbvio [que vou proibir]. Querem é tirar dinheiro agora dos mototaxistas”, disse ele ao justificar sua decisão. “Vamos fiscalizar e tirar da rua se se engraçarem aqui”, completou.
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