O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), nesta terça-feira (11). Ele é alvo de uma força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que apura um suposto esquema de ‘rachadinha’ na Assembleia Legislativa do estado que teria desviado cerca de R$ 54 milhões.
A operação, batizada de Edema, apura desde 2019 fraudes contra o erário e concluiu nas investigações que os principais beneficiados eram o governador e sua esposa, a prefeita da cidade de Batalha, Marina Thereza Dantas (MDB). A irmã de Paulo Dantas também está na lista de investigados.
A operação contra o mandatário, a 19 dias do segundo turno, criou um problema para a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque o alagoano é apoiado pelo petista. Lula, inclusive, desembarcaria na próxima quinta-feira (13) em Maceió para uma caminhada ao lado de Dantas.
Por ora, a agenda de Lula na capital alagoana foi suspensa até segunda ordem. A ideia do QG de Lula é reavaliar o cenário político com cautela. A avalição interna é de que essa operação da PF ‘matou’ a candidatura de Dantas no estado e desmontou o palanque petista em Alagoas.
O adversário de Dantas no segundo turno é Rodrigo Cunha (União Brasil), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Em razão disso, os simpatizantes do governador apontam suspeita de motivação política na operação policial. O segundo turno está marcado para o dia 30 de outubro.
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