O que antes era tido como vislumbre, agora tem sido um dos grandes entraves do lulopetismo. O novo pesadelo tem nome e sobrenome: pesquisa eleitoral. Apesar de apresentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro lugar nas projeções para o pleito de outubro, as últimas sondagens de intenções de voto têm gerado preocupação entre os integrantes da cúpula petista.
A segunda rodada de maio da pesquisa Ipespe mostra que foi mantida a tendência de crescimento das intenções de voto e da avaliação positiva de Jair Bolsonaro (PL). Conforme o levantamento, os dois indicadores oscilaram 1 ponto para mais em relação ao levantamento anterior, veiculado na semana passada.
As intenções de voto atual no presidente da República oscilaram de 31% para 32% em uma semana. O crescimento é tido como expressivo, visto que desde o mês de janeiro a alta acumula 8 pontos. A diferença para Lula, que permaneceu com os 44% do levantamento anterior, caiu para 12 pontos percentuais nesse período.
A preocupação no reduto do PT não é em vão. A diferença entre Bolsonaro e Lula é a menor registrada desde julho de 2021.
Na sequência, de acordo com o Ipespe, mantiveram-se estáveis Ciro Gomes (8%), João Doria (3%), André Janones (2%) e Simone Tebet (1%). Os demais postulantes não pontuaram.
Entre os dias 9, 10 e 11 de maio, foram realizadas 1.000 entrevistas em âmbito nacional, com margem de erro de 3,2 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-02603/2022.