Michel Temer está atento ao que está acontecendo no país. Apesar de não ter declarado voto à presidência da República, o emedebista recebeu com ar de serenidade o resultado do 2º turno.
Sem adotar tom crítico contra Luiz Inácio Lula da Silva, Temer tem buscado sinalizar orientações ao esquerdista, ainda que em caráter informal, mesmo sem integrar nenhum escalão de aconselhamento do governo.
Nesta quarta-feira (9), ele disse que Lula precisa convocar políticos de oposição, chefes de poder e entidades da sociedade civil para fazer um “grande pacto nacional para tranquilizar o país”.
Para ele, é necessário haver “mais palavras de tranquilização” por parte do líder petista, adotando movimentação para conquistar “repercussão interna extraordinária” e uma reação internacional positiva, considerando que o país precisa de investimentos externos.
E, apesar de falar em pacificação, Temer ignora as investidas de Lula contra seus críticos, que têm sido amordaçados, perseguidos e alvos de uma série de medidas autoritárias por parte do Judiciário.
O emedebista parece não se interessar em defender, por exemplo, questões no tocante às Liberdades, especialmente de expressão, de opinião e de imprensa. A escalada pró-censura parece não entrar em debate nem despertar preocupação.
— Uma regra que se estabeleceu no país é a de que as pessoas não cumprem a Constituição, porque se ela fosse cumprida rigorosamente você tem harmonia entre poderes e a determinação da paz — declarou o ex-presidente.
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