O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias um inquérito sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na ocasião, o chefe do Executivo federal fez menção a uma reportagem da revista Exame. O conteúdo está relacionado à pacientes vacinados que eventualmente poderiam desenvolver Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Alterada duas vezes depois de citada, a manchete informava: “Algumas vacinas contra a covid-19 podem aumentar o risco de HIV”.
Prorrogação
Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e concedeu mais prazo para investigação, que requereu tempo para a apuração logo após a Polícia Federal (PF) argumentar que o presidente cometeu incitação ao crime.
Entre as medidas, a PF quer colher o depoimento de Bolsonaro, além de informações das redes sociais sobre a transmissão.
“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, nos termos solicitados pela Polícia Federal e encampados pela Procuradoria-Geral da República, PRORROGO por mais 60 (sessenta) dias o presente inquérito”, sustentou o ministro.