Na última semana, cenas envolvendo um casal e um morador de rua ganharam repercussão nacional. O caso ocorreu em Planaltina, Distrito Federal (DF).
O homem, que atende pelo nome de Gilvaldo Alves, vive em situação de rua e teve relações sexuais com a esposa de um personal trainer — sendo flagrado e espancado por ele — conforme declarou ao portal Metrópoles.
Gilvaldo, de 48 anos, é natural da Bahia, e iniciou a entrevista afirmando que decidiu viver no Distrito Federal porque ouviu dizer que a capital do país é o melhor lugar para se viver em condições de rua. Ele cita, durante a fala, os serviços humanitários sociais que existem na região, agradecendo ao presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo suporte que os sem-tetos estão recebendo — todos em condições de vulnerabilidade.
Ao demonstrar gratidão pelas ações do governo federal no DF, o homem relata que votou em Bolsonaro nas eleições de 2018, e mencionou, inclusive, o episódio da facada durante a corrida eleitoral daquele ano. Ele garantiu que votará outra vez, “com muito orgulho”, no presidente da República, para que o mandatário seja reeleito.
Caso Polêmico
Ainda durante a entrevista, Gilvaldo Alves voltou a dizer que a relação sexual com a mulher foi consensual.
Até aqui, o que se ouvia era apenas a versão do personal trainer, que agrediu o sem-teto por vê-lo envolvido com sua esposa. Segundo Givaldo, a mulher o chamou e pediu para que ele entrasse em um carro, mesmo depois de ele dizer que não havia tomado banho.
“Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’”, relatou.
“Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, contou.
Além disso, Gilvaldo disse que se o ocorrido não tivesse sido gravado, ele provavelmente estaria preso atualmente. Por conta do espaçamento, o morador de rua sofreu um edema no olho e teve a costela quebrada.
“Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso [estupro]. Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, acrescentou.