Após o governo federal anunciar que desistiu da ideia de taxar encomendas internacionais, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), afirmou que a decisão não foi um recuo, e sim um ajuste.
“Não é um recuo, é um ajuste buscando o mesmo resultado com medidas administrativas sem que haja qualquer reflexo a pessoas físicas”, justificou ele ao comentar sobre o assunto.
Conforme noticiado pelo Conexão Política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião de emergência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e disse estar preocupado com a repercussão negativa em torno do assunto, especialmente nas redes sociais.
O fim da isenção tributária a encomendas internacionais afetaria diretamente empresas que ganharam espaço no Brasil ao longo dos últimos anos, como Shein, Shopee e AliExpress, que caíram nas graças da população por ofereceram produtos mais baratos em relação ao varejo nacional.
De acordo com Pimenta, ao invés de taxar essas encomendas, a Receita vai buscar implementar “mecanismos e medidas administrativas, de fiscalização e ações a qualquer tentativa de sonegação”.