Após ser demitido da presidência da Petrobras pelo presidente Lula (PT), o ex-senador Jean Paul Prates (PT) receberá uma compensação mensal de R$ 133 mil até novembro deste ano.
Essa remuneração extra está relacionada ao período de quarentena obrigatória, conforme a lei 12.813/2013, que ex-presidentes da Petrobras devem cumprir antes de poderem assumir novos cargos no setor privado ou prestar consultoria para empresas do ramo.
Caso Prates receba uma oferta para um novo cargo no setor privado, ele poderá solicitar a dispensa da quarentena à Comissão de Ética Pública ou à Controladoria-Geral da União (CGU).
De acordo com informações do Conexão Política, a demissão de Prates ocorreu em 14 de maio, quando Lula nomeou a engenheira Magda Chambriard como sua substituta. Magda já havia liderado a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante o governo Dilma Rousseff.
Jean Paul Prates enfrentou críticas dentro do próprio governo, sendo alvo de pressões de membros da base aliada, incluindo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.