O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello externou sua posição de voto nestas eleições presidenciais. Mello voltou a dizer que escolherá o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao UOL News, o ex-juiz afirmou que não vota mais no petista, especialmente pelas condenações aplicadas ao esquerdista.
— Não poderia votar em um candidato, muito embora tenha o feito no passado, que foi condenado em processos-crime quatro vezes, por crime contra a administração pública. Eu estaria traindo minha trajetória como juiz atuante em colegiado — afirmou.
Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro pela operação Lava Jato, mas teve as condenações anuladas por decisão do STF.
Para o Supremo, o ex-juiz Sérgio Moro não tinha competência para julgar o líder petista, considerando que o processo deveria ter ocorrido em Brasília. Marco Aurélio, Luiz Fux e Kassio Nunes Marques foram os magistrados que se colocaram contra a decisão dos demais colegas do Supremo.
CORREÇÃO | este texto foi alterado
29.set.2022 às 10h15
Ao contrário do que foi registrado inicialmente nesta reportagem, O Supremo Tribunal Federal não decidiu que Lula precisaria ser julgado em outra jurisdição — isso equivaleria a dizer que ele necessitaria de julgamento em outro país. Na verdade, o STF entendeu que que a 13ª Vara Federal de Curitiba, que tinha o ex-juiz Sergio Moro como titular, é incompetente para processar e julgar o o ex-presidente nos casos do tríplex do Guarujá, do sítio de Atibaia, e em duas ações envolvendo o Instituto Lula.
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