Desde que assumiu o Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem visto seu terceiro mandato ser marcado por um intenso fogo cruzado, com direito a uma rede de intrigas e frituras que têm atingido outros nomes governistas, como no caso da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e a ex-ministra do Turismo, Daniela Carneiro.
Nas últimas semanas, as disputas internas têm sido cada vez mais frequentes, especialmente diante do cenário em que o bloco político do Centrão quer consolidar espaços no alto escalão do lulopetismo. As negociações seguem em andamento, mas já têm provocado um clima de descontentamento.
Lula, que tanto criticou Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições, alegando que o ex-mandatário cedeu ao Centrão durante seu governo, agora tem demonstrado ainda mais passividade e rendição a esse bloco político.
Nos próximos dias, é esperado que aconteça mais troca de cargos. Com a chegada do bloco, líderes do Centrão dizem que a base governista pode dobrar de tamanho, podendo chegar a quase 300 deputados. Com isso, a transação emplacaria maioria na Câmara a Lula, que já disse que PP e Republicanos serão contemplados.