A menos de seis meses para as eleições de 2022, o cenário político do país segue em movimento. No início do mês, a euforia nos bastidores levou ao esvaziamento do Congresso Nacional, em um período que antecedeu o fim do prazo de filiações e de troca de partidos, a chamada ‘janela partidária’.
Neste ano, os brasileiros vão às urnas para escolher um novo mandato de presidente da República, além de governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O primeiro turno das eleições está marcado para o dia 2 de outubro.
Se preciso, o segundo turno acontecerá no dia 30 do mesmo mês.
A corrida
Com o prazo oficial da campanha eleitoral se aproximando, partidos políticos e suas respectivas lideranças já começam a traçar o cenário que está em jogo, considerando os resultados dos últimos três meses do ano.
O Partido dos Trabalhadores (PT), por exemplo, vai buscar resgatar a quantidade expressiva de cadeiras parlamentares que possuía na Câmara e no Senado. Para isso, a sigla vem unindo forças para tentar vencer o grupo do presidente Jair Bolsonaro (PL), tido como o seu principal rival.
Sem rumo certo
Os passos, no entanto, não estão caminhando para o destino projetado pela legenda esquerdista, conforme registra a VEJA. Segundo uma reportagem recém publicada, petistas de grande influência e amigos de Lula estão exigindo mudanças na estratégia de campanha.
Dentro do PT, de acordo com a revista, a tão falada ‘vitória de Lula no primeiro turno’ deu lugar à preocupação com o risco de derrota. A partir de agora, a cúpula quer que o ex-presidente comece a direcionar suas ideias para o eleitor moderado e até de direita, na tentativa de converter votos.
Outra sugestão, mas sem muita expectativa de prosperidade, visa que Luiz Inácio anuncie nomes novos, sem vínculo partidário, a fim de ventilar o ambiente e descartar as acusações de que governará com antigas figuras.