A pouco mais de 10 dias para o início do governo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não anunciou os nomes que farão parte de sua futura Esplanada dos Ministérios. O motivo? A negociação com partidos políticos.
O Conexão Política apurou que o petista oferecerá dois ministérios ao União Brasil em troca de apoio no Congresso. A intenção de Lula é ter a sigla de Luciano Bivar em sua base aliada na Câmara e no Senado.
A ideia é que, com esse loteamento de cargos do primeiro escalão, o União possa indicar um nome a partir da bancada de deputados, enquanto o outro nome viria pela indicação da bancada de senadores.
O União Brasil foi criado no ano passado, após a fusão do Partido Social Liberal (PSL) com o Democratas (DEM). Em 2023, a legenda terá 59 deputados e 10 senadores, ocupando a terceira posição em número de parlamentares nas duas Casas Legislativas.
Essa definição deve ocorrer logo após a votação na Câmara sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite estourar o teto de gastos em até R$ 200 bilhões para cumprir promessas de campanha.
Lula avalia que oferecer publicamente as pastas, neste momento, seria um erro, uma vez que passaria a imagem de troca de apoio legislativo por meio de fisiologia, o que poderia causar um dano negativo à sua imagem.
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