A definição dos nomes que ficarão responsáveis por discutir as pautas de defesa nacional e inteligência pelo governo de transição foi adiada.
Os integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esperavam que a composição fosse já externada na segunda-feira (21). No entanto, a internação e intervenção cirúrgica do líder petista foram responsáveis pelo atraso, de acordo com integrantes que formam o QG lulopetista.
Em torno deste assunto, segundo apurações do Conexão Política, o tema tem sido tratado como ‘prioridade máxima’ no reduto vermelho, com constante atuação de aliados e membros da transição para definir um nome que reflita o perfil do que será os próximos 4 anos da ‘Era Lula.
Apesar dos ataques públicos contra o alto comando das Forças Armadas, o clima nos bastidores tem sido outro. Aliados e conselheiros de Luiz Inácio têm diminuído o tom, visando estabelecer o que eles chamam de “diálogo”.
No entanto, apesar de uma determinada mudança de postura, o time de transição está tendo dificuldades em prosseguir com as discussões. Há, sim, uma forte resistência dos militares em cooperar com a cúpula.
Inicialmente, Aluísio Mercadante é um dos nomes da ala governista que nega um cenário de impasse. Ele também nega que há atrasos no processo de composição. Ainda assim, admite que um “problema institucional” existe.
Em particular, militares da ativa e da reserva comunicam entraves e desafios, seja da parte deles, seja da parte do time de Lula. E, para além das apurações do Conexão Política, o jornal Gazeta do Povo também constatou bloqueios factuais entre ambos os lados.
Até o momento, com base em figuras sondadas para compor o grupo de trabalho no Ministério da Defesa, Jaques Wagner (PT-BA) é um dos nomes dado como certo.
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