A participação de Eduardo Bolsonaro e Michelle Bolsonaro nas festividades de posse de Donald Trump, com convites oficiais, segue gerando reações entre setores da esquerda.
Enquanto ambos marcam presença nos eventos em Washington ao lado de elites políticas e diplomáticas, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também convidado formalmente, foi impedido de viajar devido a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Como antecipado pelo Conexão Política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, não foram convidados para nenhuma das festividades relacionadas à posse de Donald Trump. Lula, ao contrário de outros chefes de Estado, foi excluído da lista oficial, um gesto que já sinaliza a ausência de prestígio entre o petista e o governo republicano.
Inicialmente, a ala governista propagou a narrativa de que Bolsonaro teria utilizado uma plataforma online para burlar a emissão de convites oficiais. A alegação, no entanto, foi desmentida com documentos divulgados pelo Conexão Política, que confirmou a autenticidade do convite recebido por Jair Bolsonaro.
Com o esvaziamento dessa tese, os ataques passaram a focar em Eduardo e Michelle Bolsonaro. A esquerda tenta agora sustentar que ambos estão isolados nos eventos, sem relevância ou proximidade com grandes lideranças globais. Entretanto, a realidade contradiz essa narrativa. Eduardo e Michelle participam das festividades oficiais, inseridos no mesmo círculo de convidados que inclui figuras políticas e empresariais da elite mundial.
A exclusão de Lula também chama atenção por romper a tradição americana de convidar presidentes estrangeiros para celebrações de posse. Enquanto líderes de outras nações marcaram presença nos Estados Unidos, o petista não foi incluído em nenhuma das listas de Trump.