O Palácio do Planalto comemorou a aprovação do novo marco fiscal na Câmara dos Deputados. Ainda resta a análise dos destaques da proposta, mas o texto-base já foi chancelado por 372 votos a favor e 108 contra.
A partir de agora, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua equipe já começam a direcionar os olhos para o Senado Federal, onde a proposta tramitará daqui para frente. O governo federal avalia pelo menos quatro nomes para a relatoria do projeto.
O mais cotado é o senador Omar Aziz (PSD-AM), que ganhou destaque em 2021 ao ser presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Aliados da gestão lulopetista já chegaram a fazer contato com o congressista.
Logo em seguida aparecem os nomes dos senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Otto Alencar (PSD-BA), além do atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
No Senado, Lula espera uma tramitação tranquila, com o apoio de pelo menos 60 dos 81 senadores ao texto-base. A proposta do novo marco fiscal visa substituir o teto de gastos aprovado durante a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).