O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou nesta quinta-feira (3) que seu partido apoiará o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas desde que suas “condições” sejam aceitas.
Ele deixou claro, no entanto, que esse acordo não será vitalício. “É uma parceria. Não seremos petistas para sempre”, declarou o dirigente. As falas foram proferidas em entrevista à Folha de S.Paulo.
Entre as condições está o apoio do governo federal aos governos do Paraná, de Sergipe e de São Paulo. Também quer apoio para Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro (RJ).
“O PSD está oferecendo ao governo Lula a possibilidade de construir juntos boas políticas públicas para aproximadamente 40% do país. Nesses estados e no Senado, temos responsabilidade de condução”, disse.
Kassab também deseja que o futuro governo Lula apoie a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao cargo de presidente do Senado. “Não faz sentido eu ser base se o Rodrigo Pacheco não puder continuar como presidente do Senado”, frisou.
Ele nega que isso seja a volta do “toma lá dá cá”. Na visão de Kassab, trata-se de uma parceria. Ele também revelou que haverá uma conversa com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, a pedido dela, para “discutir o futuro”.
“O presidente nomeia de acordo com suas escolhas pessoais e de acordo com as parcerias que faz para ter governabilidade. Então fazer parte da base é participar. Em hipótese nenhuma serão indicações que não correspondam ao mais alto padrão de eficiência e moral”, garantiu.
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