O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recuou e não fez menção de novas medidas restritivas para a fase que, segundo ele, está inserida no modo emergencial da quarentena.
Em vigor desde a última segunda-feira, 15 de março, o novo protocolo adotado pelo governo estadual tem sido analisado de todos os ângulos, segundo a equipe de Saúde, que afirma que novas ações só serão aplicadas diante de dados completos.
Paulo Menezes, coordenador de um grupo de porta-vozes do Centro de Contingência para a Covid-19, defendeu que é preciso esperar para verificar os efeitos das regras.
Nesta quarta-feira (17), ao realizar uma coletiva de imprensa, Doria anunciou um pacote econômico com redução de impostos e abertura de novas linhas de crédito para empresas.
Segundo ele, a ação de cunho econômico faz parte de um pacote de ‘medidas adicionais’.
“Tudo aquilo que o centro de contingencia nos recomendar, nós adotaremos. Se o centro recomendar medidas mais duras, nos próximos dias, nós adotaremos. Aqui não há posição contrária, nem posição do governo, nem posição da economia, nem da política, nem da Alesp, nem da imprensa, nem de nenhum setor, e muito menos de extremistas, de um lado ou de outro. O que a saúde recomendar, nós adotaremos”, informou Doria.