Na última quinta-feira (14), os ministros da Educação, Ricardo Vélez, da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, assinaram um protocolo de intenções que tem por objetivo apurar indícios de corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à administração pública no âmbito do MEC e de suas autarquias, nas gestões anteriores.
Em comunicado, o ministro Ricardo Vélez disse que a investigação “pode dar início à Lava Jato da Educação”.
Isto porquê o MEC informou que dos vários casos apurados até agora, foram apresentados exemplos emblemáticos, como favorecimentos indevidos no Programa Universidade para Todos (ProUni), desvios no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), envolvendo o sistema S, concessão ilegal de bolsas de ensino a distância e irregularidades em universidades federais.
O presidente Jair Bolsonaro confirmou a informação em seu Twitter e disse que foi realizada uma reunião entre os ministros da Educação, da Justiça, da CGU, da AGU e com o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
Nas palavras de Bolsonaro, esta ação representa “apenas o primeiro passo”.