O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), cancelou a viagem que faria para a China na próxima semana. No país asiático, ele participaria de encontros bilaterais e teria uma reunião no Banco do BRICS, em Xangai, comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Ainda na China, Haddad discutiria alternativas de socorro financeiro à Argentina, que vive uma crise econômica e uma escalada de inflação em pleno ano eleitoral.
A desistência ocorreu por causa da agenda de Haddad, que deve se intensificar ao longo dos próximos dias. O ministro precisará tratar de assuntos como desoneração parcial de imposto para a compra de carros de até R$ 120 mil e a reforma tributária.
Com isso, a expectativa é que os encontros que Haddad faria na China ocorram por videoconferência, incluindo a reunião que ele teria na instituição financeira chefiada por Dilma. A partir de agora, o chefe da economia brasileira deve focar em assuntos internos.