Em uma assembleia conduzida na noite desta última quarta (18), um mês após o início da greve na Universidade de São Paulo (USP), os estudantes não conseguiram chegar a um consenso, e a paralisação continuará nos próximos dias. Na votação realizada ao término da reunião, 388 votos foram favoráveis à continuidade da greve, enquanto 215 votos foram a favor de uma mudança, havendo também 15 abstenções.
Nesta quinta (19), os representantes da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP Leste terão uma nova reunião para apresentar os pontos discutidos na assembleia geral. Além das questões relacionadas à contratação de professores, os grevistas também buscam um aumento no auxílio para a permanência estudantil, melhorias na infraestrutura da USP Leste, promoção de um vestibular indígena e a valorização dos direitos dos estudantes.
O movimento de greve teve início com alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e se expandiu para outras unidades na cidade de São Paulo. Em algumas delas, foram registrados piquetes e tentativas de interrupção das aulas. A reitoria comprometeu-se a apresentar uma lista de propostas e está mantendo diálogo com os estudantes.